sábado, 9 de maio de 2009

Paola parece q vc leu meus pensamentos... E o mais importante eu nem te conheço...Isso é incrível... Obrigado por expressá - los...

Transparência: parece ser... e é.

Por que tudo isso de novo? Eu ainda não estava pronta pra nada disso! Tantas vezes ja quiseram que eu estivesse, muitas delas eu mesma quis. Tal como esta; mas não. Não estou pronta para coisa alguma e nem estarei enquanto eu não aprender a olhar nos olhos; que se desviam por, talvez, esquecerem de que o corpo pode mentir, mas os olhos não. Talvez, se meu coração não acelerasse tão além da conta, eu conseguisse fitar seus olhos. Talvez, se minhas mãos parassem de achar que a temperatura está baixa e parassem de tremer. Assim eu poderia parar de tentar disfarçar a tremedeira estalando os dedos.

Por que eu tenho que ficar tão nervosa quando ele passa? Por que eu tenho que fazer aquela expressão desesperada quando ele vem falar comigo? Às vezes chega a parecer que eu não gosto, mas não é isso. Não, nada disso sai de mim por vontade minha. É uma resposta à "estimulos medrosos" do meu coração. O fato de eu desviar, me esconder, só se deve à um motivo: o medo de parecer ridícula. Culpa de todas essas coisas bobas em mim que me fazem parecer patética e que eu odeio! Eu sou do tipo meiguinha, envergonhada, apaixonada, romântica, daquelas-que-escrevem-cartas-sem-motivo-especial (ter para quem escrever já é um bom motivo pra mim). Daquelas que se derretem e perdem as palavras quando ouvem um "eu te amo", ou quando recebem por uma flor, sem data especial, talvez roubada de ultima hora em algum canteiro do caminho. Uma ligação de um minuto no dia dos namorados, só pra ouvir meia dúzia de palavras bonitas que, pra mim, valeriam mais do que um dicionário inteiro. As menores coisas fazem as maiores diferenças pra mim.

Quem gosta disso hoje em dia? Mas eu consigo mudar? Não. Esqueço até do meu orgulho próprio por alguém que eu goste muito. Enquanto eu for assim, não poderei estar pronta. Eu não sei ser como a sociedade quer que eu seja. Enquanto meu coração não perder essa mania de carnaval (geralmente fora de época).

Escrito por Paola Ribeiro às 20:11

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